Os cistos de Baker são bolsas cheias de líquido, causadas pelo excesso de líquido na articulação do joelho.
Esta condição comum ocorre quando o excesso de fluido produzido pelo revestimento da articulação do joelho empurra a parte posterior da cápsula articular (o tecido fibroso ao redor da articulação), forma um cisto e se projeta para a área posterior do joelho, conhecido como poplíteo fossa. O cisto de Baker também pode ser denominado "cisto poplíteo".
Alice Day / EyeEm / Getty ImagesSe você tem osteoartrite ou artrite reumatóide, pode estar familiarizado com essa condição dolorosa. Felizmente, existem soluções de tratamento disponíveis para os cistos de Baker, dependendo da causa.
Causas
Os cistos de Baker não têm nada a ver com padeiros reais; eles têm o nome de William Morrant Baker, o cirurgião britânico que os descobriu pela primeira vez. Qualquer pessoa pode desenvolver um cisto de Baker, especialmente após uma lesão no joelho ou devido a uma doença crônica no joelho.
Simplificando, um cisto de Baker pode se desenvolver depois que a cápsula articular é danificada ou enfraquecida. É causada por um inchaço no joelho causado por artrite ou lesão, como ruptura de cartilagem ou menisco.
É importante verificar se sua condição é, de fato, um cisto de Baker, uma vez que outras doenças graves podem ter os mesmos sintomas - notadamente trombose venosa profunda, um tipo perigoso de coágulo sanguíneo.
Sintomas
O cisto de Baker pode ser macio ao toque e ligeiramente sensível. Você pode não ter outros sintomas além de uma protuberância visível atrás do joelho ou uma sensação de aperto de que algo está atrás do joelho. Quando você estende o joelho, isso pode tornar o cisto de Baker mais tenso ou mais dolorido.
O cisto de Baker pode realmente inchar ou encolher. Ele também pode estourar sob a pele, e os sintomas de um cisto de Baker estourado são muito parecidos com os associados aos coágulos sanguíneos: vermelhidão e dor na panturrilha. O fluido do cisto rompido é absorvido pelo corpo. Quando isso acontece, o cisto de Baker desaparece temporariamente, mas geralmente volta.
Diagnóstico e Tratamento
Um exame físico geralmente é tudo o que é necessário para diagnosticar um cisto de Baker. Ressonâncias magnéticas ou ultrassons podem ser usados para confirmar se o cisto está cheio de líquido, em vez de sólido.
Dependendo da condição subjacente que o causa, um cisto de Baker pode ser tratado sem cirurgia na maioria dos casos. O tratamento não cirúrgico pode incluir:
- Drenando o fluido do cisto usando uma agulha e seringa
- Injeção de cortisona para reduzir a inflamação
- Resto
- Elevando a perna
- Glacê para reduzir a inflamação
- Regime de fisioterapia para controlar o inchaço
- Tratar a doença subjacente
Um estudo publicado em 2020 mostrou que a radiossinoviortese (uma técnica não cirúrgica que usa agentes radioativos para restaurar o revestimento da articulação) pode reduzir significativamente o volume dos cistos de Baker.
A remoção cirúrgica de um cisto de Baker é uma opção se você achar que o cisto é doloroso ou particularmente incômodo. Mesmo depois de removido cirurgicamente, um cisto de Baker pode reaparecer. Na maioria dos casos, entretanto, o tratamento da lesão que causou o cisto de Baker aliviará os sintomas e reduzirá a probabilidade de recorrência.